anitta prestes

764 palavras 4 páginas
Tema do trabalho:
Análise da crítica de Anita Leocatia Prestes ao dossiê da Revista de História da Biblioteca Nacional sobre a ditadura militar

Ao iniciar sua crítica, Anita afirma que o caráter tendencioso do dossiê já se evidencia na apresentação da capa da revista através da citação de uma frase infeliz de Carlos Marighella -“toda revolução tem sua linha burra”- ”- e da afirmação de que tanto os golpistas de 64 quanto os militantes de esquerda, que lutaram contra a ditadura, com “sonhos e planos radicalmente distintos”, não teriam ideais democráticos. Segundo ela, dessa maneira, ambos os lados em confronto a partir do golpe são postos no mesmo pé de igualdade, o que contribui para a difusão de uma imagem negativa daqueles brasileiros que, de uma forma ou de outra, resistiram e lutaram contra o regime ditatorial militar.

Ela afirma também que no dossiê não há:

Uma análise substantiva do contexto histórico, - econômico, social e político - da época, nem da situação internacional então existente;
Uma apresentação de um exame da ofensiva então em curso de parte das potências imperialistas – em primeiro lugar dos EUA – contra os movimentos populares e revolucionários no continente latino-americano;
Uma apreciação das condições sócio-políticas do Brasil naqueles “anos de chumbo”, que poderia revelar a inviabilidade do recurso às armas na luta contra a ditadura no referido período.

Para ela, as tendências reformistas presentes no PCB haviam contribuído para que muitos jovens ingressassem na aventura da luta armada, sem levar em conta sua inviabilidade nas condições então existentes no país. Tais tendências reformistas contribuíram também para que o processo de transição do regime ditatorial para a democracia fosse limitado, uma vez que encabeçado por lideranças da burguesia liberal, como Ulisses Guimarães e Tancredo Neves. Circunstâncias estas que marcaram profundamente os resultados alcançados: anistia para os torturadores; eleições indiretas para a

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