Anistia-Diretas já

624 palavras 3 páginas
ANISTIA

A anistia era um passo imprescindível ao processo de redemocratização. Com ela, os presos políticos ganhariam liberdade e os exilados puderam retornar ao país.
Em fevereiro de 1978, foi criado, no rio de Janeiro, o primeiro Comitê Brasileiro pela Anistia (CBA).
O CBA foi o resultado da agregação de varias corrente politicas de oposição (liberais e de esquerdas democráticas), de familiares de presos, mortos, desaparecidos e exilados políticos e também de setores progressistas da Igreja Católica. Em resposta ao movimento pró-anistia, o então presidente Geisel promulgou, em 1978, vários decretos-leis revogando a maior parte das leis de exceção, inclusive o ato institucional n°5 (AI-5).

Lei de Anistia de 1979 Desse modo, gradualmente, os presos políticos foram sendo libertados e os exilados pouco a pouco, puderam retornar ao país. A lei de Anistia de 1979 serviu para dar continuidade a esse processo, mas ela desagradou os movimentos de oposição que reivindicavam uma anistia “ampla, geral e irrestrita”. A Lei de Anistia deixava de solucionar a questão mais polêmica do período da ditadura, isto é, os atos terroristas de autoria das organizações guerrilheiras de esquerda armada e, principalmente, as violações dos direitos humanos praticadas pelos agentes dos órgãos de repressão policial-militar que cometeram assassinatos e tortura.

Diretas Já!

A constituição previa que o sucessor do presidente Figueiredo seria eleito indiretamente pelo congresso nacional. Em março de 1983, porém, o deputado federal do PMDB, Dante de oliveira, apresentou uma emenda constitucional que estabelecia diretas para presidência da Republica. A partir daí, as oposições mobilizaram a população com objetivo de pressionar os parlamentares a aprovarem a emenda constitucional. Por todo o país, grandes comícios, atos e manifestações publicam foram realizados. O tema da campanha era Diretas Já! Estudantes, líderes sindicais e políticos, setores da Igreja Católica,

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