A História da Arquitetura de Santos

10220 palavras 41 páginas
A História da Arquitetura em Santos por Felipe Ozores
Introdução
O nosso cotidiano é cheio de afazeres: ir ao trabalho, levar as crianças à escola, ir ao supermercado, ao banco, ao dentista, ao cinema, ao salão de beleza, encontrar um amigo para um café, surfar, sentar-se no jardim da praia, e tantas outras funções que, obrigatoriamente ou não, ocupam o nosso dia a dia. Todas essas funções refletem-se na cidade e criam espaços apropriados a cada uma delas: a escola, o bar, o banco, o café, o escritório, o consultório. Quando saimos de casa para surfar, por exemplo, usamos os espaços da cidade (sua infra-estrutura) para ir até o quebra-mar: ruas, calçadas, o sinal para atravessar a avenida, os jardins e finalmente a praia, que não é obra do homem, mas foi apropriada por ele.
No nosso cotidiano usamos espaços projetados com o objetivo de proporcionar conforto ao nosso dia a dia, criar uma sensação de bem-estar, enquanto moramos ou trabalhamos, conforto proporcionado tanto pela beleza quanto pela funcionalidade. E este é o principal papel da arquitetura e do urbanismo: projetar e desenhar os espaços onde a vida acontece.

A paisagem urbana vai se modificando de acordo com as nossas atividades e os usos que fazemos de seus espaços, mas nem sempre este é um processo organizado.
A arquitetura e o urbanismo são os instrumentos para ordenar esse caos.

Desenhando e projetando nosso tempo e nossa história
Todos esses desenhos que definem a cidade procuram atender as necessidades de nosso atual cotidiano, de nosso tempo, de nosso atual modo de vida. Por mais moderno que aparente ser, esse desenho possui um limite, imposto pela técnica que conhecemos para construí-lo. Hoje as ruas necessitam de sinal nos cruzamentos, mas no futuro os carros poderão vir a voar e daí não teremos mais a necessidade do sinal. Ou seja, como não conhecemos esta tecnologia, temos sinal no cruzamento. O mesmo ocorre para a arquitetura: quando construímos um edifício, não o fazemos

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