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TOF 4 – JOSÉ EDUARDO MOREIRA DO NASCIMENTO
A partir dos anos 80, a Administração Pública Burocrática já não atendia por completo os interesses da população. Desencadeada pela morosidade e ineficiência dos serviços públicos, houve então, a partir daí, a necessidade de melhorar a prestação desses serviços, trazendo assim novas práticas vindas do setor privado e implantadas em diversos setores do governo, no qual a busca pela eficácia se tornou presente em seus processos.
As mudanças globais e culturais obrigaram a administração pública adotar um modelo eficiente de gestão, com novos conhecimentos organizacionais e tecnológicos e uma maior fiscalização de órgãos reguladores que traz ao setor público um atendimento de qualidade, proporcionando ao cidadão eficiência e eficácia nos seus serviços, esse novo modelo foi o gerancialismo.
Um dos países pioneiros na prática Gerencial foram os Estados Unidos, que a partir da década de 80, diante de uma crise, se viu diante desse impasse e adotou o gerencialismo como forma de gestão. Partindo das pequenas e médias cidades americanas, o gerencialismo se mostrou o modelo mais eficiente para a resolução de pequenos problemas, que dentre outros aspectos deu as cidades a descentralização das decisões, que deu mais autonomia para a resolução desses conflitos. O modelo ganhou tanta força que órgãos do próprio governo americano adotaram o gerencialismo, e consequentemente vários países também o adotaram como é o caso da Austrália e Nova Zelândia.
No Brasil, a primeira tentativa de introduzir o gerencialismo deu se em 1967 no Governo Castelo Branco por intermédio do Decreto-Lei n° 200, que promovia uma radical descentralização da administração pública brasileira. Porém o modelo mais complexo de reformar a gestão pública ocorreu em 1995, com o Plano Diretor de Reforma do Aparelho do Estado, o PDRAE, liderado Bresser-Pereira, então ministro do extinto Ministério da Administração e Reforma do Estado.
Com grande foco no resultado,