Angelim
1.1 NOME CIENTÍFICO:
Vatairea heteroptera Ducke
1.2 FAMÍLIA:
Fabaceae
1.3 SÉRIE
Estado do Espírito Santo
1.4 CARACTERÍSTICAS BOTÂNICAS DA PLANTA.
É uma árvore emergente, medindo de 28-50m alt., 79-575cm DAP, copa bem distribuída a muito larga. Folhas compostas, alternas, estipuladas, pecioladas, bipinadas, imparipinadas, ráquis foliar canaliculada, folíolos alternos, curto-peciolados, ráquis foliar canaliculada, folíolos de segunda ordem sésseis, alternos, oblongos, base assimétrica, ápice mucronado. Botões florais verdes, flores com estames brancos, corola e cálice verde-amarelado; as flores são polinizadas por abelhas. Fruto legume samaróide oblongo, achatado, glabro, indeiscente, quando imaturo é marrom-avermelhado e preto quando maduro, polispérmico. A árvore quando madura, é difícil de ser confundida com qualquer espécie, pelo porte e pelo desprendimento e acumulação de cascas, grandes e coriáceas, em volta da sua base (Ferreira et al. 2004). A floração tem seu pico, principalmente em julho e agosto mas, pode ocorrer de abril a outubro. A frutificação é irregular (Ferraz et al. 2004) com registros de ocorrência de frutos de outubro a março e ficam evidentes na copa por ate seis meses com dispersão principalmente em janeiro e fevereiro (Embrapa Amazônia Oriental 2004a; Ferreira et al.2004). A disseminação é anemocórica (Ferraz et al. 2004), provavelmente à curta distância. As sementes de D. excelsa são dormentes devido à impermeabilidade do tegumento (Vastano Junior et al., 1983) e podem permanecer por longo tempo no solo (Vieira 1996). Ocorre com uma densidade de 1 indivíduo para 1 até 4 ha em florestas de platô. Cresce rapidamente, principalmente em clareiras (Embrapa Amazônia Oriental 2004a) não suportando mais que 50% de sombreamento na fase juvenil em experimentos na região de Manaus (Varela & Santos 1992). É uma das maiores árvores da floresta amazônica, e por seu tamanho e freqüência, contribui