ANENHEMO

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Conceito

As anemias hemolíticas constituem estados anêmicos decorrentes da diminuição da sobrevida dos glóbulos vermelhos São consideradas anemias regenerativas, pois a causa é periférica (hemólise) e a medula responde produzindo mais células acarretando uma reticulocitose no sangue circulante.
A anemia hemolítica, uma doença auto-imune mais comum entre as mulheres do que entre os homens. É caracterizada pela produção de anticorpos que reagem contra os eritrócitos, que são as células vermelhas do sangue, destruindo-as e produzindo a anemia. Esta doença tem uma evolução muito rápida e na maioria dos casos não se identifica a causa.

Fisiopatologia

Aproximadamente 1% dos eritrócitos velhos é eliminado a cada dia, sendo substituída pela medula óssea recém-formando, assim, manter a homeostase. Quando há destruição excessiva de eritrócitos diminui a sobrevivência destas e há elevação de reticulócitos na resposta ao estímulo ao aumento da eritropoiese. Existem vários tipos de anemia hemolítica, porém, todos eles têm em comum a destruição das hemácias. Um glóbulo vermelho vive normalmente de 110 a 120 dias, mas quando há destruição rápida destes sobrevida encurtada. Ao reduzir a eritrócitos circulantes diminui a oferta normal de oxigênio para as células de tecidos periféricos, onde a hipóxia resultante estimula as células peritubulares renais, aumentando a produção de eritropoietina, a fim de reforçar o papel de medula óssea corrigir o fornecimento de oxigênio. Isso resulta em sair antes de reticulócitos na medula óssea para o sangue circulante. O índice de reticulócitos na anemia hemolítica é da ordem de 3-4 em anemia hemolítica crônica, atingindo um máximo de 6-8 na atividade máxima do núcleo. Hiperplasia eritróide, que causa uma anemia hemolítica crônica em crianças pode ter conseqüências devastadoras, como no caso de talassemia em que a deformação pode ser visto nos ossos da face em detrimento da ampliação dos espaços de medula, a expensas do osso cortical.

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