Analista de negócio
O analista de negócios, na nova abordagem da O&P (organizações e processos), antigo O&M (organizações e métodos), vem de maneira a complementar o analista de processos e o analista de sistemas. Os três tipos de analistas diferentes não devem ser confundidos entre si, não são mutuamente exclusivos e eles podem se complementar naquilo que têm de melhor.
Fundamentalmente, esta função está atrelada ao conhecimento e facilidade em lidar com negócios, assim como descrita acima, mas muito focada nos recursos de TI e de Sistemas (em toda sua extensão) para poder prover soluções exeqüíveis para um atingir um determinado objetivo.
Por duas décadas, o CIO foi visto como o elo central entre as funções de negócio e tecnologia. Embora esta talvez seja a percepção exata da sala da diretoria, nos bastidores os analistas de negócio são os encarregados de fazer essa ligação ao elaborar os business cases para desenvolvimento de projetos de TI, suavizando as relações entre concorrentes e impulsionando projetos.
O cargo de analista de negócio varia de acordo com a organização e a linha divisória entre funções puramente de negócio e de TI se desfez. Uma coisa é clara: a maioria dos analistas de negócio bem-sucedidos mescla o temperamento e a habilidade de comunicação de um diplomata com o talento analítico de um oficial do serviço secreto. E os analistas de negócio, hoje, valem ouro.
O abrangente relatório de abril de 2008, realizado por Carey Schwaber e Rob Karel, analistas da Forrester, proporciona um entendimento melhor deste papel crucial, mas bastante indefinido. “Todo mundo concorda com a importância do papel do analista de negócio, porém pouca gente sabe exatamente o que faz um profissional como esse.”