An Lise PP

Segundo leis, mais precisamente, a Declaração Universal dos Direitos Humanos, afirma explicitamente, a educação como sendo um direito humano fundamental, portanto, de livre acesso para todas às camadas populares. No entanto, o livre acesso à educação já não é considerado suficiente para garantir o direito à educação. O que vemos, diante do neoliberalismo atuando na nossa sociedade, é a educação sendo tratada como mercadoria. Frequentemente, existem dois tipos de escolas: de elite, com profissionais de alta competência e profissionalismo e infraestruturas de elevada qualidade, e para os pobres, sem os recursos humanos e materiais adequados. A questão, portanto, é que, considerando a educação, como um direito em si mesma, não deveria fazer com que pessoas pagassem por ela, mesmo que essas pessoas, desfrutem de boas condições financeiras. E por considerar que os planos de uma educação de qualidade, não se encaixarem nos custos que os políticos estão dispostos a gastarem, algo que era pra ser um direito de todo o ser humano ,acaba sendo uma utopia.
Todos temos o direito a uma educação que não seja apenas aprender a ler, escrever e calcular, e sim o direito de formação de um cidadão pleno. Para se discutir as condições que levam a essa formação integral, e a uma educação por excelência, não há como não priorizar a educação não-formal, sendo uma aliada à educação formal. Educação não-formal é: “toda atividade educacional, organizada, sistemática, executada fora do quadro do sistema formal, para oferecer tipos selecionados de ensino a determinados subgrupos da população” (La Belle, 1982, pg 2).

Por ser menos hierárquica e menos burocrática, algumas pessoas aparentemente, a consideram menos importante. Quando na verdade, é um grande processo para a construção da cidadania. Apesar, de sua relevância, ela não entra em confronto com a educação formal, e também não menospreza sua atuação, apenas reforça o papel da educação como um todo. A