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REGULAÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL NO CÃO CONTROLE HEMODINÂMICO E NERVOSO

A força exercida pelo sangue contra qualquer parede vascular é denominada pressão arterial. Ela depende de alguns fatores tais como débito cardíaco, da complacência da árvore arterial e da resistência dos vasos periféricos. A freqüência dos batimentos cardíacos corresponde ao número de batimentos do coração por unidade de tempo (geralmente minutos) e pode ser medida pela palpação do pulso em artérias superficiais, devido à natureza pulsátil do bombeamento cardíaco. (GUYTON, 2002). O sangue que entra na aorta durante a sístole não apenas desloca o sangue nos vasos para frente, mas também estabelece uma onda de pressão que se propaga ao longo das artérias. A onda de pressão expanda as paredes arteriais à medida que se propaga, e a expansão é palpável como pulso.” (GANONG, 1993). O funcionamento do sistema circulatório se conserva adaptado às necessidades sempre mutáveis dos diversos territórios irrigados. Tal sistema apresenta-se submetido aos mecanismos de controle neural e hormonal, que atuam como fatores de coordenação e integridade funcional. Esses mecanismos de controle afetam principalmente a redistribuição do fluxo sangüíneo pelas diversas áreas do corpo, o tônus vascular, o aumento da atividade de bombeamento cardíaco e o rápido controle de pressão arterial, sobretudo a fim de mantê-la na faixa de limites normais para preservar a irrigação de cada sistema orgânico de acordo com suas necessidades metabólicas (BERALDO, 1973). O ajuste do fluxo sanguíneo ocorre em sua maior parte por mecanismos locais de controle. E o controle nervoso da circulação tem funções mais globais, como a redistribuição do fluxo sanguíneo, especialmente através do rápido controle da pressão sistêmica. O controle nervoso da pressão é feito quase que exclusivamente pelo sistema nervoso autônomo, especialmente o simpático. A atividade simpática aumenta acentuadamente a atividade cardíaca, aumentando a