Amoeba

Basta entrar em contato com algum outro ser humano.. o meu lado mais artítistico se manifesta de maneira fiel ao roteiro. Um sorriso se desenha no contorno dos meus carnudos lábios. Uma voz com um tom firme, decidido a convencer com as palavras.. dissecar a mente de dentro para fora, buscar as fraquezas nos detalhes. O mais irrisório deles pode ser a chave para compreender a causa da bestialidade. Já ouvira em algum lugar " Aquele que faz de si próprio uma besta se livra da dor de ser um homem ". Nada possuo em meu interior, senão uma vontade quase diagnosticável de absorver o gosto tênue entre o adocicado e o amargo do fluído que sopra vida para sua existência. Dissolvo em minha saliva, uma mentira maquiada, a faço chegar com um textura aveludada em seus tímpanos. Verdades cuidadosamente improvisadas. Preciso fazer com que você acredite no meu olhar. As pessoas dizem ver a alma através dos olhos. Como poderia ? Sou apenas um cachorro louco .. preso por uma coleira inexistente. Meus dentes são manchados pelo escarlate de tuas veias, um sabor .. peculiar se dissolve na violência de meus pensamentos. Não me levam a lugar algum. Prevejo e distorço a realidade de tal maneira, não sei onde estou ou quem eu sou. Meu nome é Jack Benett. Tenho o imensurável deleite de desfiar os meus sentidos em uma epifania que queima, queima .. desfigura e transforma quando é revelada neste teu sofrimento lamentável. Deseja tanto que eu acabe com isto.. porque, és tão bela.. homenageio o seu corpo com o mais sincero e suave toque do metal gélido. Abusei constantemente de minha irmã Hazel, brincava com a sua vagina colocando a extremidade de minha língua, lambuzando os lábios a fim de sugar o pequeno clitóris. Exatamente como observei o meu pai fazer com a pequena durante o banho, a água mal escorria pelos seus corpos.. tudo o que a turva visão me permitia enxergar era o êxtase estampado em cada orbe negro daquele que ousara me chamar de "filho". Ela tem um gosto salgado, embora um