Ambiente dos negócios no Brasil

AMBIENTE DOS NEGÓCIOS NO BRASIL

Na década de 80, a economia brasileira se encontrava em recessão. Essa é considerada uma década perdida. O Brasil enfrenta sérios problemas de caixa para o pagamento dos juros devidos, atrasos de pagamentos e até períodos de moratória. Qual foi a solução que se buscou? Renegociação, incluindo-se o tão combatido Fundo Monetário Internacional. Tivemos como consequência a explosão da pirâmide inflacionária, provocando a instabilidade geral da economia. Isso provocou adoção de planos econômicos; Plano Cruzado I, Plano Cruzado II, Plano Verão, uma série de planos, um atrás do outro, tentando resolver o problema de qualquer jeito.
Entramos nos anos 90 ainda com o mesmo problema, e a primeira providência foi abrir a economia para a entrada do capital estrangeiro, com a meta de cortar a dependência da balança comercial. Mas infelizmente, conforme Adílson Araújo, presidente da CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil), em 2013 o Brasil retornou à condição nada honrosa de campeão mundial dos juros altos depois que o Comitê de Política Econômica do Banco Central decidiu elevar a taxa Selic para 9,5% ao ano outubro de 2013. Em termos reais, ou seja, depois de descontada a inflação, a taxa básica é de 3,5%, a maior do planeta. Trata-se de mais uma péssima notícia para quem trabalha e produz. Juros altos inibem os investimentos, a produção e o consumo. A decisão, adotada a pretexto de controlar a inflação, é uma ducha de água fria nas esperanças de recuperação da economia, afetando especialmente a atividade industrial e estimulando, com isto, o processo em curso de desindustrialização.
Outro efeito perverso é o crescimento dos encargos da dívida pública, cujo pagamento requer cortes dramáticos nos investimentos em saúde, educação e infraestrutura. Estima-se que a cada aumento de 1% na Selic as despesas com juros sobem de R$ 12 a R$ 13 bilhões.
Até o começo da década de 1930, o que existia era a Análise Econômica. A partir