Alienação Parental

A Síndrome de Alienação Parental é um termo cunhado por Richard A. Gardner no início de 1980 para se referir ao que ele descreve como um distúrbio no qual uma criança, numa base contínua, cria um sentimento de repúdio a um dos pais sem qualquer justificativa. Existem, segundo Gardner, três estágios da enfermidade no filho: Leve, Médio e Grave. Parece coisa de filme, mas não é. A alienação parental é mais comum do que muita gente imagina, e acontece normalmente quando o pai ou a mãe, já separado, incitam o filho ao ódio do outro, mas também pode ocorrer quando ainda casados, mas numa relação desgastada, já no fim. No meio disso, é entendido como alienação tornar o filho com certo repúdio ao cônjuge e no caso de já separados (o mais comum), dificultar o contato da criança com o outro genitor, omitir informações importantes sobre ela e, claro, realizar a campanha de desqualificação do ex .
Segundo estudos Departamento de Psiquiatria Infantil da Universidade de Colúmbia - EUA, ela acontece quando um dos genitores, sentindo-se enciumado ou inconformado após a separação, induz, mesmo que inconscientemente, os filhos a sentir raiva do outro. As consequências para os filhos, segundo as pesquisas realizadas, podem ser devastadoras e irreversíveis.
O genitor que faz a alienação, ele exclui o outro genitor da vida dos filhos, toma decisões importantes sobre a vida dos filhos sem consulta prévia ao outro cônjuge. Demonstra seu sentimento negativo diante da manifestação externada pela criança em estar com o outro cônjuge. E sempre interferem na visita dos filhos ao outro cônjuge, controlando demasiadamente os horários das visitas, determina as atividades para o dia de visitas, de modo a torná-las desinteressantes (tarefas de escola, por exemplo).
Os ataques ao outro genitor faz parte dessa prática. Então, o alienador sugere à criança que o outro genitor é pessoa perigosa. Recorda à criança, com insistência, motivos ou fatos ocorridos que levem ao estranhamento com o outro