Alienação Parental

Daniela Cristiane dos Santos – RA: B14GAD-4 – 04/DR4Q09.
Trabalho B2 – Metodologia do Trabalho Científico – 07/06/2013.
Professor: Paulo Manduca

ALIENAÇÃO PARENTAL

Objetivo:
Partindo do pressuposto de que a separação conjugal, muitas vezes, é sempre traumática para o casal, os mais atingidos nessa turbulência são os filhos. Eles são as vítimas dos conflitos existentes entre os pais e, mesmo sem querer, tornam- se alvos dos ataques mútuos de seus genitores na intenção de atingir o outro, sendo que nada lhe dizem respeito.
Com isso, aquele que obtém a guarda inicial quando da separação não aceita, acaba alienando seus filhos retirando assim, a alegria da infância, a descoberta da adolescência por conta de terem que viver o mundo que não lhes pertencem, fazendo com que se tornem fantoches na fase adulta.
Essas atitudes dos pais em tentar “fazer a cabeça” dos filhos contra o outro, muitas vezes, podem ser irreparáveis, pois o trauma vivido na infância será de certa forma, um fator muito relevante para que estas crianças sejam um adulto feliz, e consiga aprender a conviver em harmonia com a própria família que irá formar.
“O filho é utilizado como instrumento de agressividade; é induzido a odiar o outro genitor” (Dias, Maria Berenice - 2010).

Justificativa:
Este assunto ainda que tardiamente, começou a ser notado com grande relevância graças à abordagem do tema na teledramaturgia da televisão brasileira, reportada pela novela Salve Jorge, escrita pela autora Glória Perez. Muitas pessoas ignorantes ao assunto passaram a ter mais informações e identificar dentro do próprio âmbito familiar e, até mesmo, diante de conhecidos, vizinhos e com isso ajudar a denunciar tal fato. Isso é uma realidade. Acontece em qualquer grau de nível social. É grave. Com este tipo de atitude, o alienador que pensa o contrário, não está ajudando seu filho (a) a se formar um cidadão de bem.
“A criança é induzida a afastar-se de quem ama e que também a ama. Isso gera