Alfabetização e letramento.
Meu processo de alfabetização se iniciou em 83, época em que se usava cartilha por nome Camila Sonha onde uma linda menininha fazia uma maravilhosa viagem pelo mundo das letrinhas. E não me esqueço do fim que dizia Camila sonha, sonha. A professora, a famosa “tia’’, marcava a leitura a ser tomada e no dia seguinte; havia também um chamativo cartaz de campeão de ditado no fim do mês , as provas e exercícios e quando terminava o Camila Sonha ,passava pára o Barquinho Amarelo e em seguida para o mais desejado,o Brinquedo da noite , onde contava aventuras de algumas crianças no sitio ,cidade, campo, entre outros lugares e acontecimentos. Havia quatro fileiras de carteiras em uma sala de aula, onde reinava a, a educação, respeito, disciplina e a atenção. Eu não sei se era comum, mas na minha escola era assim e olha que não se ouvia gritos e nem falatórios por toda escola ,exceto no recreio e na educação física; mas não pense que éramos robozinhos simplesmente as aulas eram interessantes. Lembro-me que minha professora da primeira série já usava a matemática e o português em algumas brincadeiras e era muito legal, mas o predomínio era o tradicional. Hoje tudo é mais leve, porém de grande seriedade e importância. Pois é por meio da linguagem que nos agimos, criamos e recriamos e em razão disso a língua é vista de uma maneira integrada e dinâmica e neste sentido, o agir discursivamente por meio de textos orais e escritos constitui eventos comunicativos que têm a ver , em parte ,com a produção e a transmissão de conhecimentos que são expressos por meio de enunciados diversos,dependentes dos diferentes interlocutores e contextos, e muitas vezes independentes dos processos de oralidade e de escrita como práticas sociais e históricas . E estas práticas sociais que se realizam entre os sujeitos por meio da linguagem encontram se inevitavelmente baseadas no letramento, em que existe certo conhecimento sobre escrita que as