alergias

363 palavras 2 páginas
Da borboleta; mudanças. Das cinzas,uma fenixTenho a concepção de que sempre precisamos da ‘morte’ para renascermos diante de uma nova realidade. Eu, pelo menos, quando vejo que um ciclo na minha vida está chegando ao fim, tenho que viver e digerir muito bem este término. Confesso que tenho certa dificuldade em me desprender de tudo que já acabou. Além disso, o novo me assusta e me deixa apreensiva.
Assim como uma lagarta que morre para dar lugar a uma borboleta, passo por ‘mutações’ e transformações que me possibilitam abandonar o que passou, o que fui, velhos hábitos e antigas concepções, a fim de que um novo ‘eu’, mais madura e fortalecida, possa eclodir.
Esse jeito de tentar tirar um entendimento com os pontos finais de uma história que dará lugar a outra foi uma maneira que encontrei para aceitá-los melhor, sem que eu sofra e me sinta como uma palavra perdida no novo parágrafo que se inicia. Não recorro ao meu casulo apenas com os finais, mas quando não estou tão bem.
Passo um tempo no casulo para entender, crescer e me adaptar com tudo isso. Foi uma maneira que encontrei para viver esse processo natural e presente na vida de qualquer um. Admiro pessoas que conseguem e têm facilidade com as mudanças e dificuldades da vida, que se jogam sem receio e apreensão.
Mas, no meu caso, se não ‘vivo’ essa adaptação toda de dar adeus ao que chega ao fim, se preparar e se acostumar com o que bate à porta, me perco no meio do caminho. Mais que ser e ir além das aparências, eu devo me transformar, mudar e regenerar a cada fase que se inicia.
Sempre quando necessário, vou ao mais profundo abismo, mas ressurjo das cinzas como uma fênix renascida para vencer!
E o belo da vida, assim como admirou Guimães Rosa é exatamente assim! “O senhor… mire, veja: o mais importante e bonito, do mundo, é isto: que as pessoas não estão sempre iguais, ainda não foram terminadas – mas que elas vão sempre mudando. Afinam ou desafinam, verdade maior. É o que a vida me ensinou. Isso que

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