Aleluia

É nossa intenção distinguir a aprendizagem e suas dimensões. A aprendizagem é aquela que, tendo o professor selecionado e organizado os conteúdos para a aprendizagem dos alunos constitui num mero armazenamento na memória pela repetição dos seus produtos finais. Se a avaliação tem sido reconhecida como uma função diretiva, ou seja, tem a capacidade de estabelecer a direção do processo de aprendizagem, oriunda esta capacidade de sua característica pragmática, a fragmentação e a burocratização acima mencionadas levam à perda da dinamicidade do processo. Por outro lado, a avaliação presente no espaço escolar também assume outra finalidade que vai ao encontro das exigências sociais. No âmbito da educação formal é exigida do professor a verificação e avaliação do aprendizado do aluno, apresentando quantitativamente os resultados da aprendizagem. E esses, por sua vez, são obtidos através de provas e testes, que na maioria das vezes não contribui para a construção do conhecimento do aluno.
Avaliar a aprendizagem tem um sentido amplo.
A avaliação é feita de formas diversas, com instrumentos variados, sendo o mais comum deles, em nossa cultura, a prova escrita. Por esse motivo, em lugar de apregoarmos os malefícios da prova e levantarmos a bandeira de uma avaliação sem provas, procuramos seguir o princípio: se tivermos que elaborar provas que sejam bem feitas, atingindo seu real objetivo, que é verificar se houve aprendizagem significativa de conteúdos relevantes. (grifo do autor)
(MORETTO, 2005, p.95-96).

MORETTO, (2003) esclarece ainda, a questão da memorização presente nos requisitos que o aluno precisa saber para fazer a prova e, para isso ele recorre muitas vezes à consulta indevida. Isso comprova que o professor ao elaborar as provas, preocupa-se mais em formular questões que exigem a memorização em prejuízo das habilidades que necessitam de raciocínio e reflexão dos alunos.

(Referencia)
MORETTO, Vasco Pedro. “Prova um momento