aleitamento materno
ANATOMIA E FISIOLOGIA DA GLÂNDULA MAMÁRIA
Muitas das dificuldades com o aleitamento materno são de um comportamento rígido com horários fixos, falta de confiança ou má posicionamento ou pega do bebé. Seja qual for o motivo, o resultado é um bebé esfomeado, zangado, irritado (que eventualmente recusa o peito), engurgitamento da mama, e até diminuição da produção de leite. Os mamilos ficam doloridos e até macerados. Muitas destas dificuldades podem ser evitadas ou ultrapassadas com uma melhor compreensão do funcionamento do aleitamento materno, da anatomia, da fisiologia e da técnica de amamentação. ANATOMIA:
As mamas são estruturas complexas constituídas por tecido glandular (onde é produzido o leite) rodeado de gordura e tecido de sustentação. As unidades básicas de tecido glandular são os alvéolos, cujas células produzem o leite, e que se agrupam em 8 a 20 lóbulos. Os alvéolos são rodeados por tecido mioepitelial (pequenos músculos) que ao contraírem-se ejetam o leite nos ductos que o transportam até ao mamilo. A pele que cobre a mama modifica-se no centro para formar o mamilo onde os ductos terminam, em pequenos orifícios. Em volta do mamilo existe uma parte da pele mais escura (aréola) onde se situam as glândulas de Montgomery (pequenas glândulas sebáceas) que produzem um líquido oleoso que mantém os mamilos suaves e limpos.
Durante a gravidez as mamas aumentam de tamanho, a aréola fica mais escura, e as glândulas de Montgomery aumentam, a pele parece mais fina e as veias mais visíveis. O sistema de ductos aumenta e diferencia-se assim como os alvéolos, lóbulos e lobos.
FISIOLOGIA:
Sugar no peito é um ato natural e os RN’s fazem-no há gerações. Quando um RN tem fome, mama no peito da mãe, durante o tempo que quer, até ficar satisfeito. Entretanto vai crescendo e a mãe vai produzindo cada vez mais leite. Quando começa a comer outros alimentos, as mamas produzem só o leite necessário para completar as suas