Agricultura de jardinagem, revolução verde e agronegócio
A agricultura de jardinagem geralmente tem caráter familiar e é aplicada em regiões de solos inundáveis, com utilização intensiva de mão de obra braçal e adubação orgânica. As áreas cultivadas são minifúndios e o trabalho manual é bastante minucioso (por isso o nome jardinagem). É típica no Sul e Sudoeste da Ásia em função do seu clima com muitas chuvas no verão e escassez no inverno, ocorrendo às margens do rio Indo (Paqiustão), Mekong (atravessa vários países do Sudeste Asiático) e Ganges(Índia e Bangladesh). As propriedades cultivadas são normalmente praticadas em pequenas e médias pelo dono da terra e sua família. Esse tipo de agricultura consiste, basicamente, na rizicultura que por vezes apresenta alta produtividade, devido ao uso de fertilizantes, da aplicação de avanços biotecnológicos e de técnicas de preservação do solo. Em países como Filipinas, Tailândia, Indonésia e outros do Sudeste Asiático, que apresentam elevada densidade demográfica, famílias ás vezes contavam com menos de 1 hectare e viviam em condições precárias. Já países onde realizaram reforma agrária – Japão, Coréia do Sul e Taiwan – e ao redor dos grandes centros urbanos de áreas tropicais, após a comercialização da produção e a realização de investimentos para a nova safra, há um excedente de capital que permite melhorar, a cada ano, as condições de trabalho e a qualidade de vida da família.
Revolução Verde A revolução verde foi um programa de modernização ocorrido a partir de meados dos anos 50/60 proposto aos países pobres a fim de que fosse erradicada a fome no mundo. As inovações tecnológicas na agricultura foram muitas: desenvolvimento de pesquisas em sementes, fertilização do solo, utilização de agrotóxicos e mecanização no campo que aumentassem a produtividade. Esse programa foi financiado pelo grupo Rockefeller, sediado em Nova Iorque, que usando um discurso ideológico dizia que aumentando a produção de alimentos acabaria com