Agostinho e a investigação da alma

Universidade Federal de Lavras – MG.
História da Filosofia Medieval I – semana 01
Célia Cristina Gomes de Freitas
Atividade 1.3:

Após ter examinado o primeiro momento (§§ 7-9) do diálogo no fórum, é hora de tratar do segundo momento (§§ 10-12). Redija uma dissertação de no mínimo trinta linhas explicando, não apenas descrevendo, o itinerário argumentativo de Agostinho e seus discípulos para investigar: 1) qual bem a alma deve possuir para ter uma vida feliz, 2) bem como de que maneira(s) a alma pode possuir tal bem.
Após refletir com seus convidados sobre os alimentos do corpo e da alma, Agostinho passa a refletir sobre a posse da felicidade, caracterizando assim, o segundo momento do primeiro dia do diálogo. Assim, Agostinho começa perguntando aos seus convidados, se todos querem ser felizes, ou seja, se todos desejam ter uma alma nutrida com conhecimentos das coisas e da ciência, e todos respondem que sim. Então, Agostinho pergunta se quem não tem o que deseja é feliz, e novamente todos são da mesma opinião de que não, quem não tem o que deseja não é feliz. Agostinho agora inverte sua pergunta, questionando se quem tem o que deseja é feliz. Sua mãe, Mônica, entendendo a pergunta, diz que sim, desde que seja algo que se deseje muito e possua, porém, se for algo ruim, este será um desgraçado, mesmo que esteja de posse desse algo. Agostinho fica feliz com a observação muito bem colocada de sua mãe e diz que ela chegou ao “cume da Filosofia” (cap. 2, 10). Agostinho cita então, uma passagem do “Hortênsio”, de Cícero, para expressar as palavras de sua mãe, ao que Agostinho quer dizer que não basta ao homem possuir qualquer coisa e ser feliz, é preciso algo mais. Licêncio se apressa, querendo saber o que é necessário para ser feliz e que coisas devem ser desejadas para se alcançar a felicidade. Agostinho o repreende, pedindo que não o apresse, e que no momento certo ele dirá o que deseja saber, e tendo Licêncio se desculpado, ele continua sua reflexão. Agostinho