africo como berço da humanidade

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HISTÓRIA DA ÁFRICA E DA CULTURA AFRICANA E AFROBRASILEIRA
A África como berço da humanidade

Grande parte dos estudos coloca o surgimento do ser humano – o Homo Sapiens - na África, bem como o surgimento anterior dos hominídeos. Os primeiros hominídeos a se locomoverem de forma ereta (bípedes) teriam sido os Australophitecus anamensis, descobertos na região do Quênia. Eles teriam entre 4,2 a 3,9 milhões de anos. São muito semelhantes com a espécie Australophitecus afarensis (“Lucy”), descobertos na Etiópia e Tanzânia, entre 3,9 e 3 milhões de anos. Eles eram eretos, mas hábeis trepadores de árvores e tinham cérebro do tamanho dos macacos (são chamados de “chimpanzés bípedes”). Temos, ainda, o A. bahreghazali (Chade) - entre 3,5 e 3 milhões, e o Kenyanthropus platyops (Quênia).
No período entre 3 e 2 milhões se encontram o A. africanus (África do Sul) - 3 milhões de anos; o A. garhi (Etiópia) – 2,5 milhões; e o Paranthropus aethiopicus (Quênia) – também de 2,5 milhões. Entre 2 e 1 milhão de anos foram encontrados o Paranthropus boisei (África Oriental)(entre 2 e 1,4 milhão) e o P. robustus e o P. crassidens (África do Sul).
A aparição do gênero Homo ocorreu entre 2,5 e 1,8 milhão de anos com o Homo rudolfensis (Quênia), o Homo habilis e o H. ergaster. Todos eles devem ter convivido na região do Lago Turkana oriental, no Quênia, entre 1,9 e 1,8 milhão de anos, juntamente com o P. boisei. O H. habilis e o H. rudolfensis são os criadores dos instrumentos (ferramentas) de pedra, encontradas no desfiladeiro de Olduvai, na Tanzânia. Eles fabricavam lascas afiadas batendo uma rocha de cascalho contra outra. O H. ergaster tinha o esqueleto em geral semelhante aos dos atuais humanos, com locomoção moderna ereto (habitante da savana), com crânios maiores e cérebro duas vezes maior (meio cérebro humano)(o melhor fóssil conhecido é o do “menino de Turkana” de 1,6 milhão de anos) e também elaborava ferramentas de pedra e a machadinha de mão.
O primeiro êxodo (migração) de

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capitão, que, peregrino, Fingiu na cerva espírito divino. 27 «Agora vedes bem que, cometendo O duvidoso mar num lenho leve, Por vias nunca usadas, não temendo de Áfrico e Noto a força, a mais s’atreve: Que, havendo tanto já que as partes vendo Onde o dia é comprido e onde breve, Inclinam seu propósito e perfia A ver os berços onde nasce o dia. 28 «Prometido lhe está do Fado eterno, Cuja alta lei não pode ser quebrada, Que tenham longos tempos o governo Do mar que vê do Sol a roxa entrada….

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