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O estudo de Luciene Cecília Barbosa a respeito de “Racismo e Branquitude: Representações na Telenovela Da Cor do Pecado” nos ajuda a compreender a respeito da transmissão da imagem do “Negro na Mídia”.
A formação do negro e a sua visão dentro da sociedade, por diversas vezes é estabelecida pela mídia, tendo como principal precursor uma imagem distorcida do negro e sua reputação. Por diversas vezes quando não difundida a imagem do escravo, a imagem do ladrão e do mal social é sobrecarregada a sua cor de pele.
É evidente que a mídia, e partindo da telenovela, além de entretenimento é um espaço de informação que propicia reflexões sobre temas polêmicos da sociedade, como homossexualidade, racismo, drogas e violência, entre outros. Além do mais, dramaturgos brasileiros trazem à tona discussões sociais para as telenovelas e que formam opiniões a respeito de uma grande massa que assiste as programações, sendo assim, é significante entendermos que a telenovela possui grande importância no cotidiano das pessoas e estudos dirigidos a esse gênero ficcional, parte integrante da cultura, possui grande relevância para os historiadores que desejam entender o universo das relações raciais presentes no dia a dia e representados na ficção.
Iniciando a nossa abordagem sobre “O Negro na Mídia”, tomamos como base a telenovela “Da cor do Pecado”1 no qual, o autor João Emanuel Carneiro pretendia analisar situações de racismo e branquitude.
Estabelecemos o conceito de racismo baseados na crença da hierarquia entre as raças humanas, no qual:
“O racismo seria teoricamente uma ideologia essencialista que postula a divisão da humanidade em grandes grupos chamados raças contrastadas que têm características físicas hereditárias comuns, sendo estas últimas suportes das características psicológicas, morais, intelectuais e estéticas e se situam numa