adolescencia
Faculdades Pitágoras Divinópolis
Psicologia
Desenvolvimento Humano II
3º/4º Período
F., 15 anos de idade;
Agressões do pai. Mãe sai de casa.
“Primeiros
atos”:
uso
de
substâncias
tóxicas
internamento em clínica pelo Conselho Tutelar.
Busca pela mãe. Encontra-a em nova união.
Novo ato: delito contra o patrimônio: internação.
Mãe culpa-se pela rebeldia de F. Somente obteve a guarda do outro filho. Acompanha a internação.
Fragmento de caso
Concordância entre diversas linhas: busca por algo (reconhecimento, pertencimento).
Membros das famílias com dificuldades em seus papéis (abandonos, privações materiais, etc.).
Winnicott (1984): relaciona privação familiar e futuros delitos.
“o comportamento antissocial seria uma espécie de S.O.S. para que o adolescente seja controlado por pessoas fortes, carinhosas e confiantes” (WINNICOTT, 1982, p.259).
O que leva um adolescente ao ato?
“Em busca de tutela e autonomia, o jovem experimenta seu estatuto de sujeito — para o melhor ou para o pior. A falta de gosto de viver e a troca com o mundo da palavra revelam a precariedade de se situarem no campo da linguagem. Correr risco revela um sofrimento que pede para ser limitado, regulado, autenticado por uma marca simbólica. Por não ter recebido essa marca, o adolescente a produz, e por aí reivindica ser ouvido na dimensão de seu ato.” (LACADÉE, 2007, p.3)
O que leva um adolescente ao ato?
Caráter multideterminado: falhas nas políticas sociais básicas que envolvem vários setores.
Relação transformações da adolescência tecnologia/apelos midiáticos: “A subjetividade de nossa época é marcada por sujeitos ávidos pelo consumo de objetos produzidos pelo mercado, como se estes pudessem tamponar a falta que os ideais não mais recobrem.” (Capanema e Vorcaro, 2012, p. 155).
exclusão social não gera infratores, mas