Administração

Escola Clássica de Administração e o Movimento da Administração Científica

1. Resumo

1.1 Introdução

O foco da Escola de Administração Clássica é interno e estrutural, os principais teóricos dessa escola focam sua análise no aperfeiçoamento das regras e estruturas internas da organização. Para eles, a partir do momento em que a organização tem estruturas adequadas que funcionam bem e otimizam a produção, todos os outros problemas se resolvem, incluindo aqueles relacionados ao comportamento humano e à competição com outras organizações. Thomas Stearns Eliot, exemplifica bem a visão predominante nessa época: considerava-se que o aperfeiçoamento dos sistemas garantiria por si só os resultados desejados.

1.2 Origens

Com base apenas em costumes e tradições, Descartes salientou o poder na razão para resolver qualquer problema. Era a substituição do tradicional pelo racional, o qual atingiu seu apogeu e foi aplicado às ciências naturais e finalmente às ciências sociais.
No entanto, o campo do trabalho ainda não havia sido afetado pela racionalização, e o advento das máquinas tornou o trabalho mais eficiente.
No início do século XX, surgiram os pioneiros da racionalização do trabalho e, em muitos aspectos suas ideias eram semelhantes, ficaram conhecidos como fundadores da Escola de Administração Científica ou Escola Clássica. O pensamento central dessa escola se resume na afirmação de que, alguém será um bom administrador à medida que seus passos sejam planejados, organizados e coordenados de maneira cuidadosa e racional.

1.2.1 As Grandes Figuras da Escola Clássica

Taylor, engenheiro cuja primeira atividade profissional fora a de mestre em uma fábrica, era um técnico que desde que atingira a posição de mecânico-chefe, passara a se ocupar cada vez mais com experiências destinadas a aumentar a eficiência do trabalho.
Henri Fayol, também engenheiro, era mais um administrator de cúpula que como diretor-geral havia salvado uma