Administração
Descida das taxas de câmbio
A descida das taxas de câmbio torna a moeda nacional mais barata face às restantes. A desvalorização da moeda tem um efeito benéfico sobre as exportações, que se tornam mais competitivas; consequentemente, tem um efeito nefasto sobre as importações, funcionando como instrumento corretor de desequilíbrios da balança de pagamentos. Neste raciocínio, está sempre implícita uma aceitável elasticidade das exportações e importações à taxa de câmbio, o que depende não só das condições do mercado externo, mas fundamentalmente da estrutura económica nacional. Se um Estado não produz um determinado bem essencial, a sua importação não diminui face às alterações das taxas de câmbio.
É preciso ter em conta que, a longo prazo, em Estados com baixa elasticidade e elevada dependência das importações, a descida das taxas de câmbio é geradora de inflação.
A nível internacional, o FMI tem competências na fiscalização e controle de abusos de manipulação deste instrumento. Os Estados não podem sistematicamente socorrer-se de instrumentos conjunturais como este para corrigir atrasos e défices estruturais da sua economia.
Subida das taxas de câmbio
A subida das taxas de câmbio tem o efeito contrário. As exportações perdem competitividade no mercado concorrencial, tornando-se as importações mais baratas; consequentemente, as empresas nacionais reduzem o seu volume de vendas, o que gera menos cash flow empresarial, menos receitas fiscais e desemprego. A apetência pelas importações pode gerar uma dependência estrutural dos produtos do mercado externo.
Política Monetária
Demanda e oferta da moeda
A demanda por moeda consiste na demanda total por dinheiro para dois diferentes usos:
Moeda como ativo.
Moeda para transações.
A demanda por moeda como um ativo decresce com o aumento da taxa de juros. Isso acontece porque quanto maior a taxa de juros, maior é o custo de oportunidade de ter dinheiro líquido em mãos, já que o mesmo poderia