Adm teceiro semestre
INTRODUÇÃO 04
DESENVOLVIMENTO 06
CONCLUSÃO 18
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 19
INTRODUÇÃO
A questão da natureza é colocada de forma a caracterizar não só o próprio homem, enquanto ser individual que busca garantir a sua sobrevivência; mas também, e principalmente, é posta a intermediar as relações sociais que advém do trabalho. O trabalho é de certa forma, resultante das transformações dessa mesma natureza, transformações estas inerentes ao processo de trabalho abstrato realizado pela coletividade de indivíduos através da chamada força de trabalho. O fato de integrar o homem à natureza em sua gênese histórica proporciona uma relação conflituosa de exploração dos recursos disponíveis, pois este passa gradativamente a criar, recriar e satisfazer suas necessidades, conforme o seguimento histórico em que vive, reconhecendo-se enquanto ser social. É assim que o trabalho humano, a partir da natureza, se diferencia de qualquer outra espécie de animais. Em decorrência dessa relação, integração x exploração, é que se observa o início da acumulação de bens e que aos poucos vão se tornar valores com vistas à acumulação de capital, resultando numa complexa divisão social do trabalho.
Por natureza entende-se, logo, não só sua significação quanto ao que ela dispõe de exclusivamente “natural”, como a diversificação do solo conforme a localidade, áreas verdes e climas diferenciados, mas também e, sobretudo, a capacidade do homem de usufruir dos benefícios a partir do desenvolvimento do modo de produção capitalista. Essa complexidade de relações, a interação entre o homem x natureza, é constituída de um ambiente conflituoso do qual fazemos parte, e por meio do qual nos interligamos, ou seja, compreender até que ponto a utilização desenfreada de tais benefícios interfere na dinâmica das relações humanas estabelecidas mediante o interesse na lucratividade independentemente dos meios naturais. É fato a intrínseca