Adam Smith - A Riqueza das Nações - capitulo 5 - resumo

Adam Smith – A Riqueza das Nações – Capitulo 5 - Resumo
Smith começa por expor a fonte do valor de uma mercadoria. Ele afirma:
“Todo homem é rico ou pobre, de acordo com o grau em que consegue desfrutar das coisas necessárias, das coisas convenientes e dos prazeres da vida. Todavia, uma vez implantada plenamente a divisão do trabalho, são muito poucas as necessidades que o homem consegue atender com o produto de seu próprio trabalho. A maior parte delas deverá ser atendida com o produto do trabalho de outros, e o homem será então rico ou pobre, conforme a quantidade de serviço alheio que está em condições de encomendar ou comprar. Portanto, o valor de qualquer mercadoria, para a pessoa que a possui, mas não tenciona usá-la ou consumi-la ela própria, senão trocá-la por outros bens, é igual à quantidade de trabalho que essa mercadoria lhe dá condições de comprar ou comandar. Consequentemente, o trabalho é a medida real do valor de troca de todas as mercadorias. O preço real de cada coisa - ou seja, o que ela custa à pessoa que deseja adquiri-la - é o trabalho e o incômodo que custa a sua aquisição.”

Isto é conhecido como a teoria do valor-trabalho, uma característica definidora da economia política clássica. Neste capítulo, Adam Smith explica como o dinheiro de metal veio a ser, e como o valor pode ser desconstruído. Mais uma vez, a descrição que ele oferece de como moedas de metal vêm para ficar em como mecanismos de troca reforça a ideia mais abrangente que o comércio é natural, ocorre sem muita regulação ou interferência dos governos, e se torna mais sofisticado ao longo do tempo.
Smith, em seguida, faz uma distinção entre o valor nominal de uma mercadoria (em dinheiro denominação) e seu valor real no trabalho necessário para comprá-lo. De acordo com Smith, enquanto o valor nominal de um bem está sujeito a flutuações, isso não muda o seu valor real, porque a quantidade de trabalho necessária para produzi-lo e trazê-lo para o mercado permanece constante.