ad2 psicanálise

UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
CENTRO DE EDUCAÇÃO E HUMANIDADES
FACULDADE DE EDUCAÇÃO
FUNDAÇÃO CECIERJ /Consórcio CEDERJ / UAB
Curso de Licenciatura em Pedagogia – modalidade EAD

Psicanálise & Educação
GABARITO DA AVALIAÇÃO A DISTÂNCIA 2 – 2013.1
• Critério de correção
Levamos em consideração, principalmente: a participação.
•

Valores das questões:

Tabela de dados

0,5

Mapa mental

7

Considerações

2

Referências

0,5

CASO MONIQUE – COMPLEXO DE ÉDIPO
Monique tem quatorze anos e meio. Não é uma adolescente cujo meio ambiente tenha a noção de que está doente — e ela muito menos. Apresentou estado grave de neurose.
Solicitaram reunião com a coordenadora pedagógica para que a ''examinasse'' e dissesse se, sim ou não, ela era suscetível de continuar os seus estudos, pois a sua professora, dissuadiu-a disso e só lhe vaticinou um fracasso se o tentasse. Tiveram a ideia de traze-la por causa do seu primo, um garoto cheio de tiques nervosos, que após encontro com a coordenadora, foi encaminhado para a psicóloga e já estava bem melhor.
A mãe de Monique é enfermeira, pessoa inteligente, de aspecto limpo e digno, rosto e gestos femininos, embora se vista sobriamente, de modo um tanto masculino. O seu exterior é calmo, agradável, a linguagem cuidada, parece desejar ardentemente o êxito da filha, a quem fala muito ternamente. Monique é uma mocinha já menstruada, de corpo ainda pouco formado, de aspecto desleixado, unhas pretas e mãos sujas, que leva ao rosto frequentemente com ar embaraçado quando fala. Tem os cabelos gordurosos, mal penteados, repuxados para trás e presos por uma fita imunda. Os seus olhos são muito bonitos, mas o olhar instável, o seu sorriso é forçado, ri `a socapa, voltando a cabeça para a direita e para a esquerda, deixando entrever os dentes sujos. Faltam botões no vestido, que tem a gola suja e meio descosida.
A adolescente em questão encontra-se então com a coordenadora, acompanhada de sua