ad1 FEB

1- A crise da economia açucareira, levou os colonos portugueses a intensificar a busca por metais preciosos. A descoberta de ouro provocou uma verdadeira “corrida do ouro” e procurando trabalho, desempregados de todos os lugares do país partiram para procurar emprego no interior de Minas Gerais, Mato Grosso e Goiás, com isso houve o desenvolvimento urbano e cultural nessas regiões. Com a grande necessidade da metrópole em controlar a produção e exportação, levou à mudança da capital colonial, deslocando-se de Salvador para o Rio de Janeiro. A circulação de renda na economia mineira diferia muito da observada na açucareira. A economia mineira estimulou o surgimento de cidades para o abastecimento da população interior, trazendo uma mudança da organização social, antes baseada na vida rural passou a ter caráter urbano. Pela primeira vez, o país começava a ser percebido como nação.
2- A capacidade de vislumbrar com clareza o problema de escassez de mão-de-obra em um ambiente hostil para a imigração exigiu a definição de novas formas de atração dos estrangeiros. O colonato aparecia como o novo formato encontrado para garantir os fluxos de imigração para a cafeicultura. Além de uma forma de pagamento direto ao colono, o fazendeiro foi obrigado a arcar com as despesas das viagens e do primeiro ano de trabalho. Também era concedido ao imigrante uma fatia de terra para o plantio de artigos para subsistência. Um passo fundamental para a dinamização do sistema de colonato foi a utilização do governo da província de São Paulo para custear o transporte para o Brasil, além das instalações dos estrangeiros. Algo em torno de 800 mil imigrantes entraram no Brasil para a produção de café, garantindo definitivamente as condições básicas do crescimento de sua produção. Com isso, a imigração encontrou condições bem mais favoráveis para deslanchar.
3- Havendo a ameaça de uma crise de superprodução, os cafeicultores exercendo sua enorme capacidade de interferência no poder, conseguiram