AD 1 Geociências

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
CENTRO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR A DISTÃNCIA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

PÓLO: Campo Grande
ALUNO: Verlan Valle Gaspar Neto (20071402304)
DISCIPLINA: Dinâmica da Terra (EAD02004)

RESPOSTAS REFERENTES À AD 1 (2007 – 1)

1 – As estimativas devem ser consideradas como proposições analíticas que asseguram um certo grau de confiabilidade no que se refere aos dados apresentado. Contudo, todo cuidado é pouco para que não as tomemos como representações 100% fidedignas da realidade. Quer isso dizer que quase sempre seus valores são aproximativos, a não ser que o universo pesquisado seja demasiado pequeno e passível de um controle efetivo de todas as suas dimensões.
O alerta dado por Esteves (1998) ao final do quarto capítulo do seu Fundamentos de Limnologia dá bem a dimensão da problemática que envolve o uso de estimativas, sobretudo, quantitativas. As variações que ocorrem nos dados apresentados por diversos autores decorrem, em grande parte, de vários fatores. Sendo assim, entra na composição de um estudo estimativo a metodologia e as técnicas empregadas; o arsenal teórico que o subjaz; os objetivos a que se pretende a análise; as possibilidades de acesso aos dados, além de fatores de ordem mais particular.
Compare-se, por exemplo, os percentuais para a quantidade de água potável, expressos em três fontes diferentes: Segundo os autores responsáveis pela tabela de distribuição de água na Terra utilizados por Esteves (Wilson; Lencastre & Franco), apenas 0,62% da água disponível no planeta é doce. Em um sítio eletrônico que discute o mesmo assunto com base em dados disponibilizados pela UNESCO, esse percentual sobe para cerca de 2,8%. Finalmente, o artigo sobre balanço hídrico disponibilizado pela biblioteca virtual Wikipedia apresenta dados referentes a estimativas realizadas por N. Meidarnus (1928) e H. Hoinkes (1968), com um percentual que se aproxima do anterior – 2,6%. Teríamos então,