acessiblidade no autismo

Acessibilidade
Acessibilidade não consiste só na possibilidade de acesso a um lugar ou conjunto de lugares, permitir que pessoas com deficiências ou mobilidade reduzida participem de atividades que incluem o uso de produtos, serviços e informação, mas a inclusão do uso destes por todas as parcelas presentes em uma determinada população, visando sua adaptação, eliminando as barreiras. Consiste também em ter acesso a todo e qualquer material produzido, em áudio ou vídeo, adaptando todos os meios que a tecnologia permite.
No caso do autismo, particularmente, o desafio técnico na acessibilidade é ainda maior, visto que a abrangência de suas características comportamentais gera uma diversidade de autistas, essa integração vai muito além da superação dos limites de acessibilidade. Assim gerando a necessidade de se planejar o ensino de modo detalhado e individualizado, que naturalmente promove um grande desafio dentro do ambiente escolar.
O autismo não se trata de um problema específico que se resolve com uma acomodação ou medidas de acessibilidade, pois se tratam de combinações únicas de dificuldades nas áreas de comunicação, interação social e motivação. Todos os recursos pedagógicos podem ser aplicados com pessoas com autismo, mas sabemos que cada um tem suas particularidades e por isso nem sempre os materiais disponíveis da área pedagógica cumprem com os objetivos propostos. Portanto, para as pessoas com autismo muitas vezes estes materiais acabam por não cumprirem com o conceito de acessibilidade, pois existem poucos materiais e recursos pedagógicos direcionados para o público autista ou que não atende a necessidade específica da pessoa com autismo.
É muito comum que pessoas autistas se sintam melhor com a comunicação visual do que com a comunicação verbal, em particular na infância, fazendo com que seja comum que aprendam a ler simplesmente observando figuras com legendas. Com base neste fato, desenvolveu-se o sistema PECS (Picture Exchange Communication System),