Acessibilidade
* Relatório
Bibliografia: SÃO PAULO (CIDADE). Secretaria da pessoa com deficiência e mobilidade reduzida. Acessibilidade. São Paulo: Prefeitura da Cidade de São Paulo, 2008. 2ª edição, 205 páginas. Na concepção de projetos arquitetônicos e urbanísticos é importante considerar as diferentes potencialidades e limitações do homem. O Desenho Universal deve ser concebido como gerador de ambientes, serviços, programas e tecnologias acessíveis, utilizáveis equitativamente, de forma segura e autônoma por todas as pessoas – na maior extensão possível, em virtude dos sete princípios que o sustentam, a saber: Uso equiparável (para pessoas com diferentes capacidades); uso flexível (com leque de preferências e habilidades); simples e intuitivo (fácil de entender); informação perceptível (comunica eficazmente a informação necessária através dos sentidos); tolerante ao erro; com pouca exigência de esforço físico; tamanho e espaço para o acesso e o uso inclusive para pessoas com deficiência e mobilidade reduzida.
No mundo globalizado, vivemos cada vez mais em uma sociedade sob intensa urbanização, verticalização arquitetônica e interiorização dos espaços. O homem produz seu próprio ambiente e interfere diretamente no comportamento social. A comunicação se tornou impressionantemente veloz, e a diversidade humana nunca foi tão evidenciada. A economia procura expandir horizontes e busca a todo custo diferentes nichos de mercado. O ser humano mostra suas diferenças e conquista seus direitos e seus espaços. Pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida, em geral, se descolam com a ajuda de equipamentos auxiliares: muletas, andadores, cadeiras de rodas ou até mesmo com ajuda de cães especialmente treinados, no caso de pessoas cegas. Portanto, é necessário considerar o espaço de circulação juntamente com os equipamentos que as acompanham. Edifícios públicos ou privados de uso não residencial (nR), tais como escolas, bibliotecas, postos de saúde, bares,