Abril despedaçado

Aluno: Maria Martins
Matrícula: 12102092
Curso: Engenharia Ambiental

Relatos de um tempo que a honras era lavada com sangue, duas família Breves e Ferreira brigavam por posses de terra. No varal dos Breves a camisa ensanguentada de Inácio, o filho mais velho. O sangue amarelou, sinal que Tonho o filho do meio teria que lavar a honra da família matando o Ferreira que matou seu irmão. O filho mais novo analfabeto, nem nome tinha era apenas chamado de menino, pede para Tonho não ir, o pai vendo o pedido do menino lhe dá um tapa e fala da obrigação e que também chegará a vez dele e que terá que ir. Tonho vai antes do amanhecer, fica de tocaia, quando o assassino de seu irmão sai de casa ele o persegue e o mata. Tonho junto com seu pai vão ao velório dá seus sentimentos, na saída do velório Tonho faz o pedido de trégua ao Ferreira mais velho da família, ele recusa e mandar Tonho aguardar sua morte. Tonho leva seu irmão para ver o circo na cidade escondido do pai, e quando vê Clara se apaixona, quando volta pra casa Tonho apanha de seu pai. Chega o dia o sangue do Ferreira amarelou. A moça do circo vai atrás de Tonho e o leva para uma casa ao lado e se entregam ao amor, Clara sai antes que Tonho desperte. O menino saí do meio do mato sonhando com os seus peixes e mares, desprotegido, o Ferreira já te tocaia aproveitou e atirou no menino. Tonho acorda com o barulho e sai correndo em busca do irmão, o encontra morto, pega nos braços e o leva pra casa, o pai revoltado diz pra não esperar, manda lavar a honra do menino "agora". Tonho se recusa e o pai promete mata-lo se não for, Tonho se vira e sai, o pai aponta a arma, a mãe o agarra e pede pelo amor de Deus que não derrame mais sangue. Tonho então parte ao encontro do mar, sem olhar pra trás. Abril Despedaçado mostra uma época de ignorância, que a honra valia mais que vidas. O nome Breves dado a família me passa o sentido de tempo, do breve tempo que cada um deles tem.