ABREU Regina CHAGAS Mario

Universidade Federal de Minas Gerais
Matéria: Introdução a Museologia
Profa.: Leticia Julião
Nome: Daniella da Costa Moreira
Museologia 1° Período

Fichamento: ABREU, Regina: CHAGAS, Mário. Memória e Patrimônio. Ensaios contemporâneos. Rio de Janeiro, 2003.

“Parto da suposição de que há uma reação tensão constitutiva da trajetória do campo do patrimônio entre o particular e o universal, entre o privado e o público, e de que, no caso da categoria ‘patrimônio genético’, essa tensão manifesta-se sob novas roupagens.” (2003, p. 30)
“Foi apenas a partir do ideário desencadeado pela Revolução Francesa que o significado de patrimônio estendeu-se do privado, dos bens de uma pessoa de um grupo de pessoas- a nobreza- para o conjunto dos cidadãos.” (2003, p. 31)
“[...] período pós-revolucionário que obras de arte, castelos, prédios e também paisagens vão constituir todo um arsenal de bens a serem preservados para um conjunto maior de pessoas. A emergências da noção de patrimônio, como bem coletivo associado ao sentimento nacional [...]” (2003, p. 31)
“O patrimônio nacional, além de construir uma referencia para a construção de uma identidade comum a um povo que compartilha o mesmo território nacional [...] A noção de preservação de obras de artes e bens de valor histórico e simbólico nos uniria à ideia de preservação de um acervo teoricamente disponível para toda a humanidade.” (2003, p. 32)
“Delineava-se a ideia de que havia um patrimônio cultural a ser preservado e que incluía não apenas a história e a arte de cada país, mas o conjunto de realizações humanas em suas mais diversas expressões.” (2003, p. 33)
“Numa sociedade em que as culturas seriam cada vez, mas objetivadas, para usar a expressão de Richard Handler, todos passaram a estar convencidos de ‘ter seus próprios patrimônios’ e da necessidade de preservá-los.” (2003, p. 34)
“A noção de patrimônio genético para novos interesses e expressa uma outra categoria jurídica. Não se trata mais de expressar um caráter