Abandono de crianças

Patos
2012

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO
Este estudo nos revelou a trajetória do abandono de criança que existe há séculos mas se tornou mais freqüente a partir do século XVIII. Hoje em dia a criança é bem visada pelas políticas públicas, que tentam inseri-las na sociedade como um sujeito a ser valorizado, respeitado e priorizado. Ela deve ser associada a vulnerabilidade, ao cuidado, a afetividade, mas deve ser considerada como grande ferramenta moldável capaz de reconstruir uma nação falada ao fracasso e sem perspectiva de futuro.
A Assistência Social á infância foi implantada na era de Vargas, o governo reconhecia que zelar por um futuro de uma criança era cuidar pelo futuro de uma nação. Direitos esses garantidos a partir da criação do Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA, em 1988 onde crianças e adolescentes são reconhecidos como sujeitos de direitos e não meros objetos de intervenção no mundo adulto.
São muitas as questões que envolvem esta problemática, dados revelam que 8 milhões de crianças estão abandonadas no Brasil e por dia 2 crianças são abandonadas no Estado de São Paulo, realidade cruel existente em nosso país.

2 DESENVOLVIMENTO
São muitos os fatores que levavam ao abandono de crianças no Brasil desde o século XVIII, muitas mães e famílias não tinha condições e a miséria era um dos principais fatores, como também as mulheres que engravidavam enquanto eram solteiras e a sociedade desta época não aceitava pois iria contra os valores éticos e morais, iniciando-se assim um processo de descriminação e preconceito que se estende até os dias atuais, tanto pela miséria quanto pela falta de condições econômicas para criá-los.
Observou-se que a concepção de sujeito que tem papel modificador na atividade social. Apesar da complexidade, ter a noção de si mesmo é essencial para perceber