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821 palavras 4 páginas
O FRACASSO HUMANO: SUBJETIVIDADE DO FENÔMENO DA APARÊNCIA À ESSENCIA
Acleylton Costa do Carmo

INTRODUÇÃO

No século anterior vivemos em um mundo profundamente ligado a aparência, enxergamos apenas pelos olhos, o que gerou uma imagem superficial do ser humano.
Com o passar dos anos acontecimentos foram mostrando que a aparência gerava ideias muitas vezes enganosas, principalmente tratando-se dos problemas cotidianos da sociedade.
Para contribuir com esse processo, vimos a mídia encher a visão das pessoas de imagens e de um desejo intenso de se obter a felicidade através do consumo. Isso fez surgir uma leva de indivíduos sem identidade, pessoas sem um conhecimento mais aprofundado delas próprias. Surge aí o embate entre essência e aparência, ou seja, o autoconhecimento em contraposição as experiências obtidas no mundo material.

A aparência é o fenômeno que identifica a primeira impressão do ser humano sobre o mundo como sendo a mais verdadeira. A sua forma de falar seu modo de agir são as escolhas que vão demostrar sua aparência para os demais. No ato do nascimento o homem aparece, ou seja, surge para o mundo fenomênico, ou mundo das aparências, aquele onde a verdade se estabelece através dos sentidos.
O fenômeno da globalização ocorrido no século XX é o principal responsável pela superficialidade humana. A crescente onda de consumo gerou uma população alienada, sempre em busca de bens que servissem como meios de fuga da realidade.
Dessa forma surgiram pessoas com valores comprometidos, seres individualistas sem qualquer preocupação com o bem estar do outro e assim globalizou-se a miséria paralelamente e, pela lógica do sistema capitalista a exclusão social faz parte do processo de evolução, contando que o lucro de alguns poucos seja garantido, não importa se à custa da miséria, da doença e da fome de muitos seres humanos ou da destruição da natureza.
Passamos a viver em um mundo da plasticidade. O plástico, o descartável, o bonito são as

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