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1610 palavras 7 páginas
A doença de Alzheimer ou mal de Alzheimer é uma doença degenerativa do cérebro caracterizada por uma perda das faculdades cognitivas superiores, manifestando-se inicialmente por alterações da memória episódica. Estes défices amnésicos agravam-se com a progressão da doença, e são posteriormente acompanhados por défices visuo-espaciais e de linguagem. O início da doença pode muitas vezes dar-se com simples alterações de personalidade, com ideação paranóide. Os sintomas aparecem lentamente, com perda de memória, desorientação, depressão e deterioração de funções corporais, do comportamento. Os pacientes tornam-se confusos e, por vezes, agressivos. Terminam por não conhecer os próprios familiares e até a si mesmos quando colocados na frente do espelho.
Os doentes de Alzheimer tornam-se incapazes de realizar a mais pequena tarefa, ficam incontinentes e acabam, quase sempre, acamados. É uma doença muito relacionada com a idade, afetando as pessoas com mais de 50 anos. A estimativa de vida para os pacientes situa-se entre os 2 e os 15 anos.

Na doença de Alzheimer as células de certas áreas do cérebro começam a morrer, formando cicatrizes em forma de estruturas microscópicas chamadas Placas Senis. Na medida em que as células morrem e são formadas as Placas Senis, o cérebro não consegue mais funcionar como deveria.

A doença sofre um processo evolutivo no qual é possível distinguir vários estágios. Dependendo do estágio, o doente pode apresentar um desejo sexual doentio, expondo-se ao ridículo, podendo usar de gestos obscenos em público, ou de expor sua nudez. À medida que a doença evolui, os portadores tornam-se cada vez mais dependentes de terceiros, começam a apresentar dificuldades de locomoção, a comunicação se inviabiliza e passam a necessitar de cuidados e supervisão integrais, até mesmo para as atividades elementares do cotidiano, como alimentação e higiene pessoal. A principal vítima da doença acaba sendo a família. Dúvidas e incertezas com o

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