7 AULA

FUNDAÇÃO TÉCNICO-EDUCACIONAL SOUZA MARQUES
CURSO ENGENHARIA CIVIL
DISCIPLINA: FUNDAÇÕES

NOTAS DE AULA PROF: Luiz Francisco Muniz da Silva

7ª AULA – CAPACIDADE DE CARGA DE FUNDAÇÕES SUPERFICIAIS
CARGA EXCÊNTRICA
CARGA INCLINADA Todos os casos de cálculo de capacidade de carga do solo referem-se a cargas centradas e verticais, figura 2.

Figura 2 - carga centrada e vertical com os possíveis diagramas de distribuição de tensões. Todavia existem os casos de carregamentos apresentados a seguir:

O tratamento destes casos é feito separadamente, da inclinação e da excentricidade.

Excentricidade Para o caso de cargas excêntricas Meyerhof (1953) introduziu o conceito da área efetiva da fundação, que caracteriza uma área da sapata na qual as tensões de compressão são mais elevadas. Para efeito de análise, na área efetiva as tensões podem ser supostas uniformes. A área efetiva é determinada de maneira que a resultante das cargas atuantes passe pelo seu centro de gravidade. No caso da fundação retangular (figura 3) a área efetiva é um retângulo, de onde se tira a dimensão do lado menor B’ para o uso na equação de cálculo da capacidade de carga de solo. O retângulo da área efetiva deve ter os mesmos eixos principais de inércia. Este conceito foi incorporado à norma NBR 6122/94. A figura A mostra como a fundação é solicitada com a carga excêntrica.

Figura 3 - Área efetiva de fundação (retângulo hachurado)

Da figura 3 tira-se que:

e da mesma forma

Desta forma calcula-se q últ utilizando-se B’ área efetiva

Figura 4 - O cálculo é conduzido com área efetiva submetida a carregamento centrado.

2. Nas sapatas dos Pilares situados nas divisas do terreno, a excentricidade deve ser eliminada ou absorvida através do emprego de soluções estruturais, como, por