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3190 palavras 13 páginas
INTRODUÇÃO

O Reformador não é o homem que enxerga que a reforma é necessária; nem mesmo o homem que, em devida época ou fora dela, prega a necessidade da reforma; o verdadeiro reformador é o homem que a realiza. (GILSON citado em DOLMAN, p. 8)
Logo após termos dado uma leve impressão de onde se situa Erasmo na história aproximamo-nos do nosso interesse principal. A abordagem da filosofia do holandês. Nesta parte, vamos destacar as correntes filosóficas que se destacam no pensamento deste homem. Levaremos em consideração, para esta empresa, a obra do holandês como um todo. Ainda assim, nosso olhar se deterá principalmente sobre os textos: O Elogio da Loucura, A Educação de um Príncipe Cristão, O Manual do Cristão Militante e O Protesto da Paz.
Faremos ainda um esforço para relacionar o pensamento do teólogo holandês com a atualidade. Verificaremos seus nexos e distanciamentos. Assim faremos uma aproximação da Fé de Erasmo com as Filosofias da Libertação que temos pungentes na contemporaneidade. Exercitem as suas capacidades de alteridade! Pois ainda não nos demos por satisfeitos. Vamos demonstrar a transvaloração que Erasmo procura fazer. Para que nosso intento seja exitoso trouxemos diversas figuras para que verifiquemos, subjetivamente, do que estamos falando.
Finalizamos com nossa conclusão a respeito do que vimos e produzimos em Erasmo de Roterdã. Ainda assim não desejamos que as idéias que lançamos sejam conclusivas. Muito antes pelo contrario. Pretendemos distribuir o desconforto que vai fazer com que a busca pelo conhecimento da obra do autor seja intensificado, na espreita por outros olhares possíveis e que não, apenas, os dos autores desta obra.

Contextos Históricos

Erasmo posiciona-se contra a construção da filosofia com base no aristotelismo escolástico. Ele acredita que o objetivo da filosofia é conhecer-se a si mesmo, seguindo os passos de Sócrates. Conhecer-se a si mesmo é atingir a sabedoria que está ligada a uma vida

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