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Textos

Interpretação 26 - Orca, a baleia assassina
Escrito por Prof. Eneida

Há alguns anos atrás, Kandu, uma baleia orca, reservou uma surpresa inesquecível às milhares de pessoas que assistiam às suas piruetas, no parque de diversões aquático Sea World, na Califórnia. O show estava indo muito bem. Os espectadores, como sempre, davam risadas, comiam cachorros-quentes. De repente, Kandu jogou suas três toneladas de alegria ao encontro de sua companheira, Korky. A galera achou a maior graça na palhaçada tamanho gigante. Mas logo em seguida, todo mundo ficou mudo, assustado. As águas azuis começaram a se avermelhar e do buraco que as baleias têm em cima da cabeça para respirar saiu, em Kandu, um jato grosso de sangue. Daí a pouco, com uma grave fratura nos ossos da cabeça, o cadavér da rainha dos mares boiava nas águas do tanque, sua prisão e local de trabalho. O que teria levada a orca a perder o rumo? Digam o que disserem os doutos veterinários de Sea World, eu já sei o que desorientou Kandu: foi humilhação. Humilhação de ser obrigada a vestir uma máscara que não se adapta à sua cara. Máscara humana. Suprema ironia: baleia-com-cara-de-gente. Kandu não tinha alternativa: ou usava uns negócios absurdos em cima do focinho ( diziam que eram óculos), ou esfregava uma nadadeira na outra (achavam que batia palmas), ou dava cabeçadas num objeto colorido (“e agora, o futebol das baleias”), ou então não mereceria os 80 quilos diários de peixe que podia muito bem pescar por conta própria nas águas geladas da Islândia. Humilhação de ser chamada baleia

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