50 Coisas sobre a ditadura

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1 - Cinema Novo (Gláuber Rocha):
A proposição do Cinema Novo estava em busca de uma linguagem própria, sem se preocupar com os padrões de Hollywood, explorando as discussões estéticas (fotografia, edição, música) para se pensar um cinema de arte e não uma simples "encenação" de imagens, pois a reflexão e o questionamento ocupavam o centro das atenções. 2 - MPB: Engajamento (Chico Buarque, Caetano, Gil, Elis Regina, Milton Nascimento) X Alienação da Jovem Guarda (Roberto e Erasmo Carlos, Vanderleia, Roni Von)
A produção musical durante o Regime Militar foi muito grande e diversificada, mas um embate era perceptível: de um lado a música engajada preocupada com o momento político e de outro, a inspiração/reprodução do "padrão USA" sem envolvimento com as questões sociais ou políticas do país. 3 - Teatro Oficina e Teatro de Arena:
Encenar, pensar, questionar e, principalmente, "devorar" a tradição do teatro e dela fazer brotar algo novo, dinâmico e intenso, rompendo os esquemas clássicos. Foi assim que José Celso Martinez Correa se colocou com o Oficina e Antunes Filho, Sérgio Brito, Gianfrancesco Guarnieri, Augusto Boal com o Arena. 4 - Inovações nas Artes Plásticas: Hélio Oiticica, Lygia Clarck
Oiticica transitou entre os músicos da MPB, viu o Tropicalismo nascer, trazendo uma arte conceitual rica e brasileira, que abusava do espaço e das formas, reinventando-os. Lygia Clarck buscou tanto na pintura quanto nas esculturas e performances que realizou re-significar o fazer artístico, o papel do artista e a experimentação. 5 - Autores e obras: Ferreira Gullar, Rubem Fonseca, Henfil, Pasquim
Em tempos de censura e dureza, escrever uma literatura engajada não era fácil e tranquilo, pois a vida se colocava em risco. Censura, proibições de edição e publicação foram dificuldades enfrentadas por Gullar e Fonseca, mas sua produção não morreu, assim, como Henfil, Ziraldo, Milôr Fernandes, Jaguar, Paulo Francis começaram a partir de 1969 a escarnecer

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