5 FICHAMENTO HUMANA II ULTIMO
Guimarães, Alberto Passos. A Crise Agrária / Alberto Passos Guimarães. - Rio de Janeiro: Paz e Terra, - 2ª edição, 1982
p 25- “[...] Depois de se terem separado e assim se mantido durante longo tempo, voltam às duas atividades a de novo entreligar-se, ainda que por laços diferentes e métodos diversos dos antigos.” p 25- “A agricultura marcha a passos largos para a industrialização. Percorre todos os caminhos do progresso: substitui a economia natural pela economia de trocas; a fase da subsistência e do autoconsumo pela divisão do trabalho e a especialização; o isolamento autárquico pela dependência do mercado; a organização artesanal pela organização fabril [...]”. p 26- “[...] A revolução agrícola nos primeiros anos do século XIII, ao abrir caminho na Europa para a revolução industrial, fortaleceu ainda mais as posições da agricultura, possibilitando uma intensa concentração da propriedade agrária, desalojando do campo, quase sempre pela violência, milhares de pequenos cultivadores, rebaixando os custos de mão-de-obra e elevando rapidamente os níveis de produtividade e de lucratividade agrícolas”. p 26- “A revolução industrial e a macha subsequente para um rápido e continuo desenvolvimento do sistema capitalista, primeiro na Europa, depois no mundo inteiro, foram acontecimentos importantes para levar a Humanidade a novas etapas do progresso [...]”. p 26- “As cidades eram uma extensão do domínio do campo e a agricultura, como atividade dominante, fizera com que o campo fosse o senhor das cidades”. p 27- “No período final da antiguidade, as atividades agrícolas e extra-agrícolas achavam-se interligadas. Um dos primeiros sintomas da decadência do Império Romano havia sido a redução das trocas comerciais entre as províncias, dai resultando a retração das atividades urbanas e o empobrecimento das cidades [...]”. p 27- “Essa reversão iria acentuar-se até o fim do império Romano, paralelamente a formação e concentração da propriedade