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SERVIÇO SOCIAL

YRAMAIA

A NOVA FAMÍLIA BRASILEIRA

FEIRA DE SANTANA
2013

SERVIÇO SOCIAL

YRAMAIA

A NOVA FAMÍLIA BRASILEIRA

Trabalho apresentado no curso de Serviço Social para avaliação parcial da disciplina Antropologia sob orientação da Prof. Drª Karen Sasaki e tutoria de Melquíades Neto.

FEIRA DE SANTANA
2013
Introdução

Se tentarmos conceituar o que é uma família, possivelmente não será uma tarefa fácil, já que não existe uma definição universal, unânime ou fixa do que ela representa. Mesmo que se trate de um conceito que as pessoas utilizam com freqüência, quando se fala de família, cada individuo e cada cultura tem uma ideia própria, e na maioria das vezes, pode ser diferente da concepção das outras pessoas. Assim, há culturas onde a poligamia é socialmente e culturalmente aceita ou a poliandria (uma mulher com vários maridos), além do matrimonio grupal, ou ainda famílias e culturas onde o incesto também é algo natural e as relações parentais, como pai-e-filho ou mãe-e-filho não são reconhecidas, sendo a promiscuidade sexual algo natural (MELLO, 1997).
Além do mais, o conceito de família não é estável e imutável, muito pelo contrário, ele vai sendo alterado ao longo dos tempos e varia conforme os diferentes contextos culturais. A antropologia, ciência que estuda o homem e suas dimensões, comprovou que desde o início da humanidade existiam formas muito variadas de organizar a reprodução biológica, a sexualidade, a moradia, a economia etc, enfim, a estrutura política e social em cada grupo humano é determinada e articulada em torno de determinadas formas de parentesco (COHEN, 1980). Neste sentido, a família nucelar, não é mais um modelo hegemônico por conta de uma série de fatores, tais como divórcios, separações, novos matrimônios, pais e mães solteiras, casais sem filhos, casais sem vínculos formais (em união estável, antigo concubinato), famílias oriundas de união homoafetivas, filhos e filhas fora do casamento famílias