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Intertextualidade – esse palavrão... (...) todo o texto é absorção e transformação de outro texto. (...) a linguagem poética se lê, pelo menos como dupla. (KRISTEVA in CARVALHAL, 1992, p. 50.) (...) não é possível ler senão comparativamente (ou seja, racionalmente) (...) não se trata tanto da opção entre comprar e não comparar... Não há de fato como não comparar. Toda leitura é ativação, partilha e cooperação interpretativa(...). (BUESCU, 2001, p. 23.) A noção de intertextualidade abre um campo novo e sugere modos de atuação diferentes ao comparativista (...). Principalmente, as novas noções sobre a produtividade dos textos literários comprometem a também velha concepção de originalidade. (CARVALHAL, 1992, p. 53.)

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INTERTEXTUALIDADE nada mais é do que o conceito mais importante nos dias de hoje quando falamos sobre criação artística – colocando, então, nesse caldo de arte, a literatura. É muito difícil nos depararmos com algo realmente original atualmente no meio da cultura e do entretenimento. E isso se deve ao exercício constante da comparação, onde estabelecemos, quase sempre, aproximações entre uma criação e outra. Quando percebemos que um texto usa outro texto em sua construção, mesmo que sem a intenção do autor, o que estamos fazendo é comprovar a ocorrência de INTERTEXTUALIDADE. Intertextualidade – esse palavrão...

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Sendo assim, INTERTEXTUALIDADE nada mais é do que o cruzamento de um texto com outro (ou outros), muitas vezes utilizado conscientemente, sendo parte fundamental da criação do autor; comporta-se não como plágio involuntário, mas, frequentemente, é um dos objetivos de determinada obra a CITAÇÃO explícita para fins de REFERÊNCIA, HOMENAGEM ou, ainda, PARÓDIA. Intertextualidade – esse palavrão...

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Na prova do ENEM, na maneira como são explicitados seus conteúdos e habilidades, fala-se muito sobre questões como DIVERSIDADE DE GÊNEROS TEXTUAIS, O TEXTO EM INTERAÇÃO COM DIVERSOS CONTEXTOS e COMPREENSÃO

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