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Trabalho digno, emprego e trabalho: Alguns mitos comuns
Qualquer emprego é melhor do que nenhum.
De facto, o objectivo não é uma mera criação de empregos, mas a criação de empregos de qualidade aceitável. Actualmente, todos os países do mundo têm um conceito de trabalho digno, mas para os trabalhadores a qualidade de um emprego tem vários significados. Pode estar relacionado com salários, direitos, diferentes formas de prestação de trabalho e diferentes condições de trabalho, bem como com os níveis de reconhecimento e de satisfação. É fundamental a implementação de políticas que levem à criação de emprego em que os direitos dos trabalhadores sejam respeitados para que estes tenham acesso aos salários, às condições, à protecção social e ao grau de satisfação a que aspiram.
A necessidade do mundo do trabalho actual consiste na criação de sistemas sociais e económicos que assegurem um mínimo de segurança, remuneração adequada e emprego, ao mesmo tempo que permitem uma adaptação à constante mutação das condições do mercado de trabalho. Um trabalho que coloca em risco a saúde do/a trabalhador/a ou que o/a deixa incapaz de sustentar a sua família, não é digno.
Os padrões, os princípios fundamentais e os direitos no trabalho constituem obstáculos ao avanço da globalização.
Não é verdade! Vivemos num mercado global altamente competitivo onde os trabalhadores enfrentam uma pressão constante para atingir objectivos, prazos e quotas.
A par das suas muitas vantagens, a globalização trouxe consigo também maior insegurança, incerteza, externalização dos empregos e a possibilidade de efectuar um trabalho transfronteiriço, sob diferentes leis, em enquadramentos próprios.
De forma a assegurar o justo tratamento e protecção dos trabalhadores, necessitamos do reconhecimento e da efectiva implementação de padrões de trabalho a nível internacional em matérias como a liberdade de associação, a igualdade e os trabalhos forçado e infantil. São compromissos

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