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3639 palavras 15 páginas
ÉMILE DURKHEIM Durkheim entende a Sociologia como uma ciência empírica que formula teorias a partir do que existe na realidade social. O fato social para ele é o objeto da Sociologia e possui poder coercitivo, - isto é, independe da nossa vontade, se impõe aos indivíduos- são gerais dependendo da sociedade tratada e exteriores às consciências individuais. Portanto, tudo que é imposto a nós, pode ser visto como um fato social, exemplo disso é a linguagem. A sociedade forma os indivíduos, já somos socializados de determinada maneira, tudo depende de onde nascemos. Mas Durkheim crê em mudanças, apesar de estarmos inseridos em um sistema já padronizado de vida, no progresso da humanidade, que ocorreria tendo como base o Iluminismo e deve ser um processo coletivo. Podemos reivindicar algo e transformar, portanto.

Indivíduo e Sociedade A Sociedade não pode ser compreendida como simplesmente uma somatória de indivíduos, pois um consenso sempre é estabelecido, não somos pautados na simples junção de vontades particulares. A sociedade é a interação de todos. Os valores, apesar de serem gerais e valerem para todo mundo, podem e provavelmente irão ser apreendidos de jeitos diferentes por cada um, isto nada mais é do que a marca do homem, sua individualidade que por outro lado, se destacar muito da coletividade, é reprimida pela própria sociedade, isso é chamado de coesão social. Os valores e a coerção social, a consciência coletiva, irão se impor a quem queira transgredir alguma convenção. Durkheim discute vários conceitos, entre eles estão: o Processo Educativo, a partir da socialização, - nossa formação é feita pela sociedade-, mas ao mesmo tempo, não deixamos de ser um filtro, captando com mais ou menos força aquilo que nos é mostrado. Representação coletiva é por ele entendido o modo que a sociedade vê a si e ao mundo ao seu redor.

As regras do método sociológico Aqui está embutida a ideia de sairmos do “achismo”, do

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