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A Reforma Protestante

Nossas reflexões e estudos considerando alguns dos principais acontecimentos ocorridos na Europa, no século XVI, intimamente relacionados à religião, mas que repercutiram nos rumos da educação tanto na Europa como nas colônias dos países europeus, como era o caso do Brasil
(colônia de Portugal no período de 1500 a 1822). A Reforma Protestante, conforme você já deve ter estudado, foi um movimento iniciado por Martinho Lutero, em 1517, com a publicação das 95 Teses, afirmativas que contestaram os dogmas, o poder e a autoridade da Igreja católica, repercutindo profundamente no âmbito religioso, com a expansão das ideias reformistas e enfrentamentos entre católicos e protestantes
(designação atribuída aos adeptos da Reforma), e também no tocante à organização da educação. Os protestantes defendiam a formação educacional baseada em pressupostos muito diferentes dos que norteavam a educação católica, você pode ler sobre isso nos textos complementares selecionados para o tema. Diante de um cenário de mudanças também na economia europeia, com a expansão das atividades comerciais e a ascensão da burguesia, as ideias defendidas pelos reformistas se expandiram e a Igreja católica tentou conter a perda de fiéis na Europa e conseguir novos adeptos nas áreas coloniais dos países católicos como Portugal e Espanha. As correntes reformistas se adequavam e se afinavam à ideia de ‘’homem empreendedor na busca de lucro’’, absolutamente contrárias as proposições da
Igreja católica na época e foram fundamentais para o desenvolvimento do capitalismo. A Igreja católica, sobretudo os integrantes de sua alta hierarquia, preocupa-se mais com as questões políticas e econômicas do que com as questões religiosas e a venda de cargos eclesiásticos, relíquias e indulgências eram recorrentes. As indulgências provocaram críticas por parte de Martinho Lutero, monge agostiniano, que não aceitava a ideia de que cada

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