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Um comparativo dos paradigmas de software livre e proprietários no contexto do mercado de trabalho e das universidades Bárbara Stéffane Miranda Teixeira
Fernando Augusto Freitas da Silva da Nova Mussel
Gustavo Cavalieri Fernandes
Victor Vieira Camargos
Resumo:
Com o avanço da tecnologia e a crescente acessibilidade aos elementos computacionais, educação e computação tendem a andar cada vez mais juntas, o que levanta o debate de qual tipo de software é mais adequado para o uso em um ambiente educacional. Sendo assim, este artigo visa demonstrar o cenário de comparação entre as vantagens e desvantagens do uso de softwares livres e softwares pagos. Serão apresentados, do ponto de vista acadêmico, as abordagens mais atraentes, ao passo que, do ponto de vista do mercado de trabalho, serão discutidos aspectos tais como a tendência de migração de softwares pagos para softwares livres, bem como a relevância do uso de ferramentas ou linguagens específicas.

1. Introdução:
O software livre surgiu no Brasil na década de 80 para se contrapor aos softwares pagos, usados pelas empresas de informática. Desde então, a utilização destes dois tipos de softwares tem sido discutida sobre os aspectos de vantagens e desvantagens, bem como os impactos nos meios educacional, mercado em geral e para uso pessoal.
Esse artigo tem por objetivo apresentar as vantagens e desvantagens na utilização de softwares livres e pagos no meio acadêmico, bem como suas implicações. Será primeiramente feita uma apresentação das necessidades no contexto educacional, seguido de um comparativo com relação à utilização de ambos os tipos de softwares. Serão apresentadas, então, os pontos relevantes no contexto do mercado.

2. Uso de softwares na educação:
A tendência nos últimos anos tem sido de cada vez mais compartilhar o conhecimento, bem como os meios para a aprendizagem. No estudo realizado pela OECD (Organização para
Desenvolvimento e Cooperação Econômica) são discutidos três fatores que tem influenciado