32PRODUCAO INDUSTRIAL NO BRASIL 1

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ISSN Nº: 1983-2168
Professor Istvan Kasznar PhD.
Professor Titular da Fundação Getúlio Vargas, na EBAPE – Escola Brasileira de Administração
Pública e de Empresas;
Professor – Conferencista do IBMEC; PUC – Pontifícia Universidade Católica e UERJ – Universidade do Estado do Rio de Janeiro.
Economista – Chefe da ACREFI
CEO da IBCI – Institutional Business Consultoria Internacional.
Conselheiro Econômico do Instituto Dannemann Siemsen da Propriedade Industrial – IDS. istvan@fgv.br - istvan@acrefi.org.br - istvan@ibci.com.br

PRODUÇÃO INDUSTRIAL NO BRASIL:
SETORES BENEFICIADOS E OSSÍVEIS PERDEDORES.

Introdução
A Economia e sua sistemática de produção são divididas usualmente em quatro setores principais. O primário lida com a agropecuária, a silvicultura e a extração florestal.
O secundário lida com a indústria, objeto deste estudo, onde a transformação de matérias primas, a junção e combinação de produtos em elaboração e semi-elaborados e a capacidade de dosar e unificar insumos jogam um papel principal. O terciário lida com o setor serviços e comércio. E o quarto setor vem recebendo cada vez mais esta denominação, ao considerar as organizações não governamentais – ONGs, cujo papel se firmou e expandiu a partir dos anos 1.960 no mundo e no Brasil.
O Brasil experimentou um razoável surto de industrialização a meados do século
XIX, sob o II Império e comando de Dom Pedro II, mediante os impulsos firmes financiados pelos britânicos e com destaque para as obras navais, metalúrgicas, alimentares e diversificadas do Barão de Mauá.
Contudo, não perdeu o Brasil sua feição agrícola nem no passar ao século XX, quando as classes políticas que se sucediam eram conhecidas como as que faziam uma sucessão e aliança na base do café com leite. São Paulo entrava com o café e Minas Gerais com o leite, mostrando o vigor da economia do Sudeste.
Nos anos 1.930, os processos de emigração, conglomeração urbana e capitalização nas mãos do Estado se fizeram sentir, e iniciou-se um impulso

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