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644 palavras 3 páginas
Baseado na obra de Eça de Queiroz de 1875, o filme “O Crime do Padre Amaro” é uma adaptação mexicana de 2002. A história é retratada numa época atual e deixa bem claro situações de corrupção, libertinagem e fanatismo; num meio religioso. Trata-se de um jovem recém-ordenado e admirado pelo bispo que antes de mandá-lo estudar em Roma, pede a ele que vá até a pequena cidade de Los Reyes, para observar de perto a rotina do padre Benito responsável pela paróquia e pelos fiéis da pequena cidade. Há, em todo momento e desenrolar do filme, uma explicita crítica à igreja católica, mais relacionada ao celibato, no qual os padres são determinados a cumprir. Dessa forma, o autor enfoca bem nas consequências que esse tipo de procedimento pode determinar.
Ao chegar na cidade, padre Amaro percebe que há um confronto nos valores pregados pela igreja, como o envolvimento do padre responsável pela paróquia com uma mulher, Agustina, a qual também é dona do principal restaurante da cidade; a obra de um hospital que tem características de ser superfaturada, mas que na verdade serve de lavagem de dinheiro para o tráfico e há também outro padre envolvido com guerrilheiros.
Em meio a todos esses problemas sociais, nasce ainda um desejo carnal de se envolver com uma moça ingênua, a bela Amélia, que ele seduz aos poucos fazendo com que a pobre moça, que apresenta toda uma dedicação à igreja, desperte assim o desejo da carne, mostrando seu lado sensual. O filme deixa bem claro que ela fica perdidamente apaixonada por ele, mas não mostra este mesmo sentimento por parte do padre.
O climax do filme é atingido quando o padre Amaro cria várias situações para conseguir seu encontros amorosos com a professora de catequese Amélia, aproveitando de diversas situações para concretizar seu encontros libertinosos, até mesmo vestindo sua sua amada com um manto sagrado feito por uma de suas beatas, usando como ponto de encontro a casa de uma moça que sofre de problemas mentais e locomotores. Não há

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