1968
O ano de 1968 ficou marcado na História. Vários movimentos sociais importantes ocorreram no Brasil e no mundo e foram destacados em 2008, quarenta anos depois. O ano que não terminou é o subtítulo do livro de Zuenir Ventura, uma expressão que se tornou marcante numa referência aos acontecimentos de 68, prova disso é a constante rememoração da data e de seus eventos. O mundo foi sacudido por diversas rebeliões, na Argentina, Chile, México, Costa Rica, Itália, Inglaterra, Estados Unidos e Tchecoslováquia, dentre outros países. Revoltas sociais e políticas em diversos países, associadas à revolta comportamental.
Nos anos 60 a juventude descobriu que era jovem, que podia realizar suas aspirações e não apenas se preparar para a “vida adulta”. Foi o momento em que os jovens tomaram consciência de seu papel na crítica aos modelos predominantes e nas possíveis mudanças, tanto no campo político, como social, comportamental, destacando-se principalmente o novo vestuário e as novas expressões musicais, como formas que caracterizam a mudança de comportamento, junto as críticas aos modelos políticos tradicionais. Se do ponto de vista comportamental há grande semelhança entre os jovens de diversos países, do ponto de vista político, cada país teve suas especificidades, destacando-se um avanço das posições políticas mais “ à esquerda” na maioria dos casos.
•5 de Janeiro: Inicio da Primavera de Praga marcada pela vitória nas eleições do ministro Alexandre Dubcek que questionava a cortina de ferro.
A Primavera de Praga e os dividendos de um sonho perdido
A operação Danúbio teve início em agosto de 1968. Tropas dos países do Pacto de Varsóvia entraram na Tchecoslováquia e acabaram com as reformas democráticas de Alexander Dubcek. Ao contrário da revolta da Hungria de 1956, a repressão da Primavera de Praga foi feita com relativamente pouco derramamento de sangue.
As reformas democráticas, realizadas pelo secretário-geral do Partido Comunista Alexander